No
próximo 15 de novembro do ano em curso, novamente a República dará a
oportunidade dos brasileiros irem as urnas, coisa que no final do século XIX e
início do XX não era para todos, e hoje no nosso país democrático, iremos
escolher os nossos prefeitos e vereadores, portanto o nosso ou nossa chefe do
executivo e os tutores da criação das leis que nos regem através do terceiro
poder o judiciário, no início do Brasil republicano tínhamos muitas cidades com
péssimas condições de infra estrutura, desigualdades sociais acentuadas e
muitas dúvidas sobre o futuro da nação, e hoje, como estamos?
Embora a resposta não seja simples, qualquer cidadão simples pode responder, temos os mesmos problemas do início com outros que se somaram, pois naquele tempo, tínhamos a maioria da nossa população constituída de analfabetos, a concentração fundiária era pior que hoje e nossa política internacional era desastrosa. Hoje temos milhões de analfabetos ainda, mas nada que chegue perto do que era no início da República, temos o direito conquistado em 1988 pela nossa atual constituição de analfabetos votarem, mas, o pior analfabeto nesse aspecto não é o analfabeto que não sabe ler, é o analfabeto político, e quem é esse?
Esse é aquele ou aquela que acha que política não é da sua conta, quem diz por exemplo, odeio política, claro, boa parte de quem diz isso não diz por raiva propriamente a política, mas a politicalha, que diminui o que é nobre para quase nada, o analfabeto político é aquele que se deixa levar pelas emoções ou pela venda de seu valor, portanto, se no final do século XIX o povo não participou da instauração da República no Brasil que encarem as eleições de 2020 como uma possibilidade de acentuar o seu papel de cidadão e cidadã de um país que tem dimensões continentais mas que em alguns casos nega a presença de boa parte dos seus filhos. No mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.
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