Desde o ano de 2016, com o
golpe de Estado institucionalizado, retirando do poder a primeira mulher
legitimamente eleita presidente do Brasil Dilma Rousseff. A nossa jovem
democracia vem sofrendo ameaças. Estas ameaças se intensificaram em 2018 com a
eleição do candidato conservador reacionário de extrema direita Jair Bolsonaro
para presidente da República. Bolsonaro foi eleito de forma democrática, mas
não tem nenhum apreço pela democracia nem pelas instituições.
Virou rotina os atos antidemocráticos
orquestrados semanalmente pelos seus seguidores, atos apoiados por ele que em nenhum momento despersa às
aglomerações. Pelo contrário vai ao encontro delas, desobedecendo o que
recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o próprio ministério da saúde
do seu governo. Nestes atos são observados o desrespeito e o pedido do
fechamento do Congresso Nacional, e do STF (Supremo Tribunal Federal) como
também a volta da ditadura militar. Numa
democracia os poderes e instituições
constituídas democraticamente se respeitam. Nessas manifestações estamos vendo
o contrário. Militantes empunhando
bandeiras de outros países e agredindo jornalistas se tornou um novo
“normal". Porém nada foi tão repugnante como às manifestações escancaradamente
fascistas e neonazistas com apelos a Ku Klux Klan, que ocorreram na praça dos
três poderes em Brasília, no último fim de semana. Bolsonaro e seus
apoiadores já não tem mais vergonha de
demonstrar as suas intolerâncias e o seus fetiches pelo autoritarismo. Eles de
fato odeiam a democracia e pretendem instaurar uma desprezível e violenta
ditadura. Assim como fez Adolf Hitler que foi eleito com voto popular na
Alemanha e logo após não hesitou em destruir a progressista e democrática
constituição daquele país. Instaurando com apoio dos seus fanáticos como também
de toda uma sociedade alemã o Nazismo; que foi o pior regime totalitário do mundo pela
experiência de controle industrial da morte, como também pela forma cruel e
devastadora de extermínio as minorias. Guardada as devidas proporções, aqui no
Brasil o ovo da serpente foi chocado nas eleições de 2018 produzindo um
ambiente hostil, de ódio, intolerância, preconceitos e violência,
principalmente com as minorias excluídas. Ao que parece este ovo (fascismo)
está prestes a eclodir.
É preciso muito mais que notas de repúdio. Se
faz necessário o enfrentamento direto, resistência e luta. Nossa democracia
nunca esteve tão ameaçada e correndo tanto perigo como agora. Portanto se
ficarmos neutros diante dos que odeiam e desprezam a liberdade democrática,
automaticamente estamos escolhendo o lado do opressor.
Jaylma Marry
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