De acordo com um relatório
da ANA, fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras, e a bacia de
dissipação da barragem não seriam capazes de sustentar a vazão de água do rio.
O clima chuvoso que se
espera na região de Surubim, no Agreste de Pernambuco, chegou. Mas o que
poderia significar alívio, na verdade acendeu um alerta. A dúvida é se a
estrutura da barragem de Jucazinho aguentaria reter uma boa quantidade de água
depois de entrar em colapso, em 2016.
Dos 327 milhões de m³ de
água que o reservatório pode armazenar, restam pouco mais de 3%. Ou seja, está
quase voltando ao volume morto. Dezenas de peixes mortos se acumulam às margens
da barragem. Uma situação que preocupa tanto quanto a falta de obras no paredão
da barragem.
Jucazinho é o maior
reservatório para abastecimento humano do Agreste, e o terceiro maior de todo o
estado. De acordo com um relatório sobre segurança em barragens, divulgado no
fim de novembro de 2018 pela Agência Nacional de Águas (ANA), problemas
estruturais foram identificados no local.
Conforme consta no
documento, entre os problemas estruturais identificados, foram observadas
fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras, e a bacia de dissipação não
seriam capazes de sustentar a vazão de água do rio.
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