quinta-feira, 20 de agosto de 2020

NOTA DE PESAR

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Na fria manhã agrestina, recebi, de amigo comum, a triste notícia do falecimento de Fernando Aragão, de quem fui amigo ao longo de toda a nossa vida. Tínhamos muito em comum, além da paixão por Santa Cruz.  Moleque, como eu e tantos outros da nossa geração, as areias brancas e macias do Capibaribe, eram o nosso santuário. Nos intervalos das aulas, ele da Escola de Dona Dulcina, sua tia,  e eu, do "Sobrado das Moraes," o confronto diário era certo. Eu, artilheiro/goleador, ele, apesar de "baixinho," goleiro! Nessas pelejas, nunca houve vencedor. Nem vencido!

Adolescentes, apaixonados pelo Sport e pelo Ypiranga, passamos a trilhar caminhos diferentes na seara política. E, foi como político, que o goleiro baixinho das acirradas peladas da Rua Grande; da Rua do Pátio; da Rua 13 e da Sementeira, se agigantou.

Fã incondicional do ex-Governador, Miguel Arraes, de quem desfrutava da amizade pessoal, éramos  cordiais - às vezes, nem tanto - adversários políticos.  O respeito, era recíproco.  Nos embates, colocáva-mos  Santa Cruz, sempre, em primeiro lugar.

Apaixonado pelos filhos, Fábio; Felipe e Simone, idolatrava  Ivone o amor da sua vida.

Santa Cruz hoje, amanheceu menor, com a partida de Fernando Aragão.

Até qualquer dia, " Parurá! "

José Bezerra da Costa, Zé Minhoca.

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