sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

ÚLTIMA MISSIVA DE 2017!

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Escrever uma missiva não é algo mais tão comum hoje, no entanto “antigamente” eram elas que levavam as mensagens cada vez mais distantes, como último escrito neste ano que finda e que não deixa tanta saudade em relação aos acontecimentos nacionais, transcrevo na íntegra uma missiva escrita num passado não muito distante, dizia a mesma:

Se Deus acolhe com alegria a oração de cada um de nós; seus filhos quanto mas há de acolher a oração feita em famílias, e entre tudo neste dia quero pedir a Deus que minha memória ajude para fazer a descoberta prometida destas peças. Para nossa felicidade desde 1946, esta CHAMINÉ com ajuda do querosene clariava todas as noites a nossa casa, e neste claro eu rezava e lia as orações que eram guardadas juntas as imagens neste ORATORIO até o dia 8-1-1985 quando foi botada energia elétrica, que ahí melhorou a claridade.
Esta CHALEIRA com idade avançada de 48 anos recorda muitos cafés fervido nela; até que um dia deixou-nos sem este café que botava neste BULE que minha mãe Josefa me deu a 58 anos, serviu até hoje para nossas refeições com a ajuda deste GARFO misterioso. Aquele café que era pesado nesta BALANÇA, que comprei já idosa em 1960, hoje com 55 anos que uso ela passe para o novo Arquivo do Nenê.

Assina tua Avó

Maria Ramos da Silva que te ama a você – José Icizenildo, o Nenê.
Lembranças de família coladas a objetos simples, mas de grande importância, valores passados de uma geração para outra, guardadas em um arquivo que se bem os santa-cruzenses soubessem tombavam como patrimônio histórico, que 2018 seja o ano em que valores sejam renovados e que novos sejam criados, um forte abraço a quem nos leu durante este ano, a quem não nos leu e ao amigo Nenê que nos permitiu ter acesso a um pedacinho da História dos seus Arquivos. No mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.

Um comentário:

  1. Parabéns ao professor Rimário por trazer um pouco de nossa história e a nossa amada cidade por ter um belo acervo histórico tão grande e pouco explorado.

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